Elevado do Rio Tavares deve ficar pronto em julho de 2018

O prefeito fez uma vistoria nas obras do elevado do Rio Tavares na manhã desta quarta - Michael Gonçalves/ND

Obra dita como prioritária, o elevado do Rio Tavares, recebeu na manhã desta quarta-feira (20) a vistoria do prefeito Gean Loureiro (PMDB). Durante a inspeção, o engenheiro responsável pelo consórcio Conpesa/BTN, Edson Rodrigues, informou que o elevado deve ser concluído seis meses após a liberação para o trabalho no último pilar pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e das desapropriações. Agora, a nova previsão é julho de 2018.

Gean também assinou o pagamento da primeira parcela referente às indenizações de 10 propriedades, no valor de R$ 2,1 milhões. Quatro desapropriações estão judicializadas e outras nove estão em negociação, no total de mais R$ 3,1 milhões.

Segundo o secretário de Infraestrutura, Roberto Garcia, a superintendente do Iphan informou que o trabalho na execução do último e principal pilar a ser construído deve ser liberado no prazo máximo de 30 dias. O trabalho arqueológico no local foi finalizado e, agora, os técnicos elaboram a análise das coletas para a continuidade dos trabalhos.

Gean pretende liberar o trânsito pelo elevado com as obras em andamento. “Já acertamos com a empresa e os funcionários não terão férias coletivas neste período de festas. Nosso objetivo é finalizar as desapropriações até o fim de janeiro para que o consórcio possa avançar nos trabalhos. Quando as pistas já estiverem concluídas, o objetivo é liberar o tráfego enquanto as outras obras complementares são executadas paralelamente”, explicou o prefeito.

As casas desapropriadas nesta quarta estão na SC-405, que dá acesso ao Sul da Ilha. Já as propriedades que ainda estão em negociação ficam localizadas na SC-406, sentido para a Lagoa da Conceição. Proprietária de um imóvel há 40 anos no bairro Rio Tavares, a costureira aposentada Isabel Angélica da Silva, 76, teve uma parte do seu imóvel indenizada.

“Aqui está horrível para atravessar, mas fico feliz em colaborar com o desenvolvimento da cidade. É uma obra necessária, desde que não mexam no meu pé de limão e na minha horta”, brincou a aposentada.

Consórcio deve ampliar o número de funcionários

Atualmente, o consórcio Conpesa/BTN tem 20 funcionários trabalhando na obra. Com a liberação dos trabalhos no pilar central e nas áreas dos imóveis desapropriados, o engenheiro Edson Rodrigues informou que deve dobrar o número de colaboradores para acelerar a obra.

“Devemos ampliar em mais 30 ou 40 funcionários para cumprirmos o prazo. Também teremos que retirar algumas rochas, mas sem explosão em função da linha de transmissão de energia e de outras residências. Utilizaremos a técnica de massa expansiva que é mais trabalhosa, mas não traz incômodos aos usuários da rodovia”, contou.

O prefeito Gean Loureiro informou que não conseguiu entregar o elevado neste fim de ano basicamente por dois motivos. Ele teve que realizar um novo financiamento e a descoberta de mais um sítio arqueológico no último pilar a ser construído, que atrasou os trabalhos em três meses.

Fonte: ND Online.